quarta-feira, 25 de julho de 2012


      Hoje venho sugerir a leitura despretensiosa do Livro Quatro Estações: O trevo, uma "produção independente" (no melhor dos sentidos) de quatro amigos de faculdade(UERJ) em fim de curso (1999): Bob Dutra, Célio Diniz, Henrique Rodrigues e Marcelo Alves. Estou lendo por sugestão de meu "amigãozão Marcelo Alves, com quem tenho orgulho de trabalhar (quando crescer quero ser igual a ele).
      Sempre que vejo literatura boa  e acessível gosto de divulgar, e com este livro não faria diferente. Algo que vale a pena destacar é que o download é gratuito, tornando possível a leitura imediata de todos quanto queiram.

Destaco a apresentação que o amigo Bob Dutra faz às poesias do Marcelo Alves:
     

"A Poesia Aquém, Além do Quarto

     Se poesia tivesse naturalidade, diria que a poesia de Marcelo é intensamente carioca. De um jeito próprio que só ele mesmo saberia imprimir. Mas sua poesia abre asas para o mundo que o rodeia. O autor sim, carioca, pacato e de uma sagacidade tranquila deixa impresso pelas ruas do subúrbio, do centro e do resto do Rio sua tonalidade rica e deveras impressionista; poesia. Desde a escola a percepção de Marcelo soube desdobrar-se em publicações de diversos cunhos até o sucesso de sua última, a revista literária Esteróides – uma injeção de anabolizantes na veia poética, que veio a tornar-se um sucesso no meio acadêmico. Mas eis como na sinfonia Do Novo Mundo, de Dvoràk, a literatura de Marcelo Alves abre-se (molto vivace), ou melhor, será aberta pelo leitor deste livro. Menina com Sol e outros Poemas poderia ser uma escultura pelo labor, a luta do poeta com as palavras. Mas é uma
sinfonia. A cada página, um movimento parece estender os significados da compreensão de seu ser ao mundo. Como se nos convidasse à sua casa, para ouvirmos com ele seus CDs, ver as fotos e folhear os livros que povoam seu quarto. Ouvir um blues, sua preferência quando tem que escrever, com a intimidade de muitos amigos. Cada momento de descoberta salta-nos da página, pequenas fotos, pequenas observações. A poesia aquém, de longos momentos individuais, abre-se (molto vivace) além do quarto, para as páginas, além, muito além, mas com uma intimidade que nós sempre carregamos. Abramos as janelas para esta menina com sol sorrir para nós."

Bob Dutra

http://sdrv.ms/SU6CeP

Desejo a todos uma boa viagem pelo maravilhoso mundo da leitura!!!!


Livros - A troca
                         
                                                                                                                Lygia Bojunga

      Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida. Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro. De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.
      Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação. Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava. Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que – no meu jeito de ver as coisas – é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava. Mas, como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra – em algum lugar – uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar.

        (Mensagem de Lygia Bojunga para o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil, traduzida e divulgada nos 64 países membros do IBBY).


   Caso queiram conhecer um pouco mais sobre a autora e sobre sua casa/editora, acessem http://www.casalygiabojunga.com.br/




        No dia 24 de Julho de 2012, uma linda terça-feira, nós (loucas) professoras do Projeto Sala de Leitura da Secretaria Municipal de Educação de Itaboraí re solvemos visitar a Casa Lygia Bojunga num afã de conhecer um pouco mais sobre esta maravilhosa autora da literatura infanto-juvenil brasileira. Como era uma bela tarde de FÉRIAS, e porque somos bem animadas mesmo, aproveitamos para fazer muitas poses (rsrsrrs).
      Abaixo deixo registrado um pouco desse dia ESPETACULAR q vivemos juntas...



Uma mesa de trabalho e estudos como as nossas


Que paisagem!!!

Professora Andréia Rangel se apaixonando ela Literatura Infanto-Juvenil


Sempre quis ter uma escrivaninha dessas...

Nossa guia explicando um pouquinho sobre cada cômodo




Nossa amada Josiane Soares e Vicente

Professora Élida se deliciando

Professora Claudia e seu adorável (e paciente) filho


duas bonecas...



Uma pausa para um rilex




Professora Maria Cristina - tive a oportunidade de conhecê-la mais de perto



Que trabalho lindo!!!


Uma das poucas autoras que gosta de fazer manuscritos



Manuscritos - uma raridade!!!


Livros manuscritos

Pesquisas e trabalhos acadêmicos sobre a obra de Lygia 


Trabalho formidável registrado em formato de casa, bem ao gosto da autora




Umas das descidas da casa - parede cheia de ilustrações de leitores







"fuxiqueira" rsrsrsrs

Que quadro lindo - reúne várias técnicas...





A Bolsa Amarela se destaca entre as demais

Nossa guerreira Paula na comissão de frente


Que descanso bom à janela...

Nossos meninos...








É grego??? Só sei que é uma edição em língua estrangeira....

O livro faz jus ao nome: "Feito à mão"

Que delicadeza!!!


Quero tooooooooooodos!!!!!!





Livro escrito para homenagear nossa amiga da sal de leitura - Maria Angélica... (rsrsrs)

Prêmio Andersem... e eu tirando onda...






Confesso que quis sim entrar na caixa





Mais um prêmio...







Eu... costurando minhas histórias...


A evolução do mesmo livro... "Os Colegas"






Élida se apaixonou...



Nosso saudoso Bondinho

Sim... tb quis me pendurar no varal...



Quem se lembra do Griou do filme Kirikú??? Este chapéu é dele...

Mistura tipicamente brasileira de artes... poesia e bordado
















"alunas" atentas ao conto...


cadeiras com bordado personalizado

"A namoradeira"

Joana - em: "A Namoradeira"




O lugar da casa que eu mais me identifiquei... é muito acolhedor e tem um palco



Depois que eu descobri o instrumento de percussão que imita o som da queda d'água os meninos ficaram doidos...


"ESpelho, Espelho meu..."





Sim, eu me amo





Que paisagem!!!

Andando de carros sobre os trilhos



Nossa "Kombida"




Olha o que a fome fez comigo

Janelas em formato de bondinho...

Minha sogra...





Restaurante Literalmente Sobrenatural

Muita Fomeeeeeeeee...


Concentração...

Só alegria





Até a banca de jornal de St Teresa é charmosa

Sta Teresa... um bairro muito charmoso

Fotografando o interior do carro prq ver se achava minha máquina fotográfica...