quinta-feira, 21 de junho de 2012

Luiz Gonzaga

        Viajei longe no tempo, recordando minhas origens... infância regada à farinha e rapadura e com um vocabulário todo próprio, isso sem falar nas histórias de serestas e toda musicalidade sempre presente em minha vida... ♫

Não vendo e não troco

Luiz Gonzaga
Olha que pedaço
É pra sonhar!
Que coisa mais bonita,
Que belo animal
Você está querendo se
Engraçar
Não é pra vender,
Nem é pra trocar
Olha que molejo que ela tem
Beleza sem igual
Que graça tem também
Ela é formosa,
Sei muito bem,
Por isso que ela é minha,
Não divido com ninguém
É meu xodó,
É meus amô
Ela me acompanha
Pelos canto adonde eu vou
É companhia de qualidade
É de confiança e tranquilidade
Tenha mais vergonha
Tenha mais respeito
Ela não se engraça
Com qualquer sujeito
Mas com esse molejo,
Com esse tempero
Você não compra nunca
Guarde seu dinheiro
Mas é que ela é cobiçada
Em todo esse sertão
Essa véia é minha
E eu não troco não
Essa véia é minha vida,
Vendo não senhor!
Essa égua eu não vendo,Não troco, nem dô

Eita tempinho "bão sô!!"